Cinco meses após o primeiro paciente operado, o Centro Cirúrgico do Hospital Oceânico Dr. Gilson Cantarino, administrado pelo Viva Rio em Niterói, já acumula números expressivos. Com quase mil pacientes atendidos neste período, tem sido fundamental para a redução da fila de espera na cidade. A abertura do espaço na unidade veio com o avanço da vacinação, a queda dos casos de Covid-19 e o planejamento da prefeitura para que o hospital continuasse a atender a população da cidade.
Referência no combate a Covid-19 durante o auge da pandemia, a unidade passou a integrar a rede municipal de Niterói, com leitos e cirurgias clínicas. Desde 3 de março – quando aconteceu a primeira cirurgia – o hospital vem realizando procedimentos cirúrgicos. De março até julho foram realizados cerca de 1.150 procedimentos, totalizando mais de 800 pacientes atendidos.
O Centro Cirúrgico do Hospital Oceânico foi inaugurado em março de 2022
Iniciado com duas especialidades, cirurgia geral e oncologia, atualmente conta com equipes que se dividem em sete especialidades: urologia, vascular, proctologia, ginecologia, pequenas cirurgias (plásticas reconstrutoras e procedimentos não invasivos), além de geral e oncologia.
De acordo com a diretora do Hospital Oceânico, Gisela Motta, a unidade hoje dispõe de nove equipes médicas se revezando de segunda a sábado.
“Em março fizemos o primeiro mutirão de cirurgias, onde operamos sábado e domingo. A partir de abril, colocamos equipes também aos sábados, para dar mais celeridade no processo e atender mais pacientes”, explicou a diretora, que ressaltou que os procedimentos aos sábados irão continuar até a direção perceber que não há mais necessidade.
Sobre o Centro Cirúrgico
O centro cirúrgico conta com três salas independentes onde intervenções podem ser realizadas (inclusive simultaneamente, caso precise). Toda a estrutura de exames (laboratoriais e de imagens) que o Oceânico já dispunha, está à disposição da equipe cirúrgica. Parte dos leitos da unidade foram separados e destinados para receber pacientes pré e pós operatórios.
Além disso, o hospital conta com consultórios exclusivos para pacientes que serão operados, onde todo o risco cirúrgico é realizado (inclusive com todos os exames pré-cirúrgicos sendo realizados na unidade).
O núcleo de Ensino e Pesquisa do Viva Rio começou, no mês de julho, uma série de rodas de conversa sobre saúde mental, álcool e drogas, na sede da instituição em Ipanema, no Rio de Janeiro. O primeiro tema foi “Álcool e Drogas: experiências e inovações sob a perspectiva da saúde mental e redução de danos”. O encontro contou com a palestra do pesquisador e coordenador do Programa Institucional Álcool, Crack e Outras Drogas (PACD) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Francisco Inácio Bastos.
O professor e pesquisador contou sobre suas experiências com projetos no Brasil e com políticas de redução de danos em diversos países como Alemanha, Canadá e Portugal. Essa estratégia de saúde pública busca controlar possíveis consequências adversas ao consumo de psicoativos, lícitos ou ilícitos.
Para Francisco Inácio, é possível avançar na discussão sobre essa área, apesar de não ser fácil. “Não estamos lidando com uma área simples, livre de conflitos, mas as experiências concretas internacionais e algumas poucas nacionais mostram que é perfeitamente possível avançar. Basta entendermos que não é algo para ser resolvido do dia para a noite, mas é possível fazer um trabalho, foi o que mostrei com minhas experiências profissionais e de vida”.
Segundo o pesquisador, o melhor caminho para começar a trabalhar com políticas públicas para a área de álcool e drogas é o diálogo entre diferentes membros da sociedade e instituições.
“Temos que começar fazendo uma coisa que não está fácil: promover um diálogo entre as pessoas, sem eliminar as diferenças. Acho que esse é o início de tudo, entender que atores sociais e instituições, ainda que com finalidades diferentes, podem se comunicar. Uma roda de conversa como essa é um embrião de um diálogo que pode ser ampliado, basta que as pessoas estejam abertas para lidar com outras perspectivas.”
Francisco Inácio Bastos e a integrante do núcleo de Ensino e Pesquisa do Viva Rio, Eliza Montalvão
Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2021, o Brasil registrou mais de 400 mil atendimentos a pessoas com transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de drogas e álcool. Por isso, para a integrante do núcleo de Ensino e Pesquisa e analista de informação do Viva Rio, Eliza Montalvão, tratar da relação desses assuntos é importante para que se construa políticas públicas adequadas.
“Saúde mental ainda é uma pauta muito negligenciada na saúde pública. É importantíssimo a gente falar sobre isso e trazer experiências de outros países em relação à política de redução de danos, que foi deixada de lado nos últimos anos, dando espaço à uma política de abstinência. Precisamos retomar a discussão sobre a política de redução de danos, além de reforçar a relação entre saúde mental e uso de substâncias”.
A roda de conversa contou com a presença de mais de 40 colaboradores do Viva Rio, de diversas áreas de atuação, além do Superintendente Estratégico e fundador do Viva Rio, Rubem César.
Rubem César Fernandes, Superintendente Estratégico e fundador do Viva Rio, e Francisco Inácio Bastos
Relatos pessoais e profundos, que levaram às lágrimas e sorrisos, marcaram a primeira roda de conversa LGBTQIAP+ do Viva Rio, promovida pelo programa Cuidando de quem cuida. Mais de 30 colaboradores cisgêneros, gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros estiveram presentes em um espaço de troca e acolhimento na sede do Viva Rio, em Ipanema, no Rio de Janeiro.
“A gente se sente muito à vontade aqui dentro para ser quem somos. O Viva Rio foi a primeira empresa onde o meu marido não foi o primo que dividia o apartamento comigo”. Esse foi um trecho do relato de João Castilho, que trabalha no setor de abastecimento.
Colaboradores contaram suas histórias
O responsável pelo comitê de diversidade do Viva Rio, Renato Freitas, foi quem abriu a programação, e como gay, reforçou a importância da união e aproximação entre os colaboradores LGBTQIAP+ da instituição. De acordo com ele, a proposta é fazer encontros mensalmente.
Para Renato, a roda de conversa foi um marco na história da organização. “Quando a gente dá a possibilidade de fala, a pessoa se sente mais acolhida na instituição. Saí encantado de ver a participação das pessoas e o fato de terem se permitido viver esse momento. Essa roda só formaliza a diversidade que o Viva Rio sempre buscou ter”.
Todos os presentes contaram um pouco sobre sua história, tanto no contexto familiar quanto no mercado de trabalho. As dificuldades de aceitação, o apoio familiar e o acolhimento do Viva Rio foram algumas das pautas.“Ser quem a gente é, sem se preocupar com o que vão pensar ou dizer, é muito complexo. Queria que as pessoas não sentissem o medo da rejeição, o medo de não ser amado, que um dia eu senti”, relata Gustavo Telles da Silva, do setor jurídico.
O encontro reuniu colaboradores da sede e de unidades de saúde administradas pelo Viva Rio
A programação também contou com a presença do Superintendente Estratégico e fundador do Viva Rio, Rubem César, da psicóloga do Cuidando de quem cuida, Karen Jones, e da coordenadora do Voluntariado, Cibele Dias.
Mais de 400 doadores e cerca de 1500 vidas salvas. Esses foram os números da campanha Salvando Vidas Gota a Gota ao final de 2021. A campanha é uma ação permanente de estímulo à doação de sangue, realizada pelo Voluntariado Viva Rio desde 2010. O trabalho consiste em divulgar a importância do ato, encontrar doadores e levá-los até o local de coleta mais próximo. As doações acontecem em instituições parceiras, como o Hemorio, INCA, Santa Casa, entre outras, e os doadores contam com transporte para levá-los até os hemocentros. “Temos uma van que roda todo o Rio de Janeiro transportando doadores, geralmente do seu local de trabalho, até os pontos de coleta”, explica Jorge Dimitrescu, assistente administrativo do Núcleo de Desenvolvimento Social do Viva Rio, ao qual o Voluntariado pertence.
Desde sua criação, a campanha busca doadores dentro e fora do Viva Rio e funcionários de empresas como Furnas, Eletrobras, Metrô Rio e Coca-Cola já participaram. Para aderir à campanha, basta reunir, no mínimo, sete pessoas e entrar em contato com o Voluntariado para agendar a data e o transporte. No Viva Rio, Jorge explica que a maioria dos doadores é das unidades de saúde administradas pela instituição. Em 2021, por exemplo, a Clínica da Família Nilda Campos de Lima, da área programática 3.1, colaborou com a campanha com mais de 40 doadores.
Colaboradora da CF Nilda Campos de Lima
Este ano, as ações do Voluntariado já reuniram 287 doadores, somando aqueles que utilizaram o serviço de transporte e aqueles que participaram do evento de doação na sede do Viva Rio, realizado em março. Em parceria com o Hemorio, a campanha do Voluntariado também conta com um calendário de coletas de sangue na sede e em hospitais administrados pelo Viva Rio. A próxima coleta na sede acontecerá no dia 20 de julho e o objetivo é mobilizar moradores do entorno e funcionários, especialmente. Para isso, às vésperas do Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado em 14 de junho, em parceria com o setor de Gestão de Pessoas, o Voluntariado lançou a campanha “Doe sangue e ganhe até 03 folgas no ano”.
Por lei, todo funcionário tem direito a um dia de folga após doar sangue, benefício que deve ser desfrutado dentro do período de um ano. Como estímulo, o Viva Rio está concedendo até duas folgas a mais (uma a cada doação.) Segundo a Gerente de Gestão de Pessoas do Viva Rio, Carolina Zattar, conceder as folgas para doadores é apenas um incentivo a mais da organização, que sabe a importância do gesto: “As campanhas de doação de sangue do Voluntariado fazem parte da história do Viva Rio, os colaboradores sempre são incentivados a doar e a adesão costuma ser boa. No entanto, hoje, nossa principal atuação é na saúde, inclusive fazendo a gestão de unidades hospitalares, e mais do que nunca sabemos a importância de melhorar os níveis dos bancos de sangue. A ideia das folgas surgiu para somar com o trabalho do Voluntariado e dos hemocentros”, explicou Carolina.
Ao doar, o funcionário deve guardar o comprovante de doação e combinar o dia da folga com o seu chefe imediato, dentro do período de um ano. O número de folgas poderá ser acrescido aos dias de férias. A recepcionista da sede do Viva Rio, Tatiana Regis, realizou a sua primeira doação em 2022 e pretende doar novamente no dia 20 de julho. “Meu filho ficou internado neste ano, ele sempre teve o sonho de ser doador, e no quarto onde ele estava tinham algumas pessoas precisando de sangue. Após a sua recuperação, me senti motivada a doar, aproveitei o evento de março na sede e realizei a vontade do meu filho. Pretendo continuar doando e a questão das folgas é um atrativo”, afirma a recepcionista.
Cartaz da campanha
O atendimento do Voluntariado funciona de segunda a sexta, das 09h às 18h, no Favela Hub, na sede do Viva Rio. Os canais de contato, inclusive para agendamento de transporte de grupos de doadores, são:
Reunião do grupo antitabagismo da CF Lecy Ranquine – Foto: Pedro Conforte
“Tem dias que sonho que estou fumando, mas sei que fumar é horrível. A briga é diária, mas eu já entendi que isso faz mal pra mim e coloquei na minha mente que não quero mais”. Esse é o depoimento do ex-fumante Alexander Medeiros da Costa, de 50 anos. O agente comunitário de saúde da Clínica da Família Lecy Ranquine, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro, conseguiu vencer o vício através do Programa de Controle do Tabagismo, feito nas unidades básicas.
Nas Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde do Rio de Janeiro existem grupos destinados àqueles que querem parar de fumar, como parte do Programa de Controle do Tabagismo. As 76 unidades básicas de saúde administradas pelo Viva Rio participam do programa e acompanham pacientes fumantes. Os grupos seguem as diretrizes do Programa Nacional de Controle do Tabagismo, do Ministério da Saúde, que existe desde a década de 80 por meio do Instituto Nacional do Câncer (INCA).
Quando começou a trabalhar na Clínica da Família Lecy Ranquine, Alexander fumava de dois a três maços de cigarro por dia. Através da insistência de uma antiga gerente e do coordenador do grupo e profissional de Educação Física, Tarsio Monteiro, começou a frequentar os encontros antitabagismo. Sua maior motivação, no entanto, foi perceber o quanto o cigarro estava afetando a sua saúde.
“Comecei a ficar muito cansado, subia uma escada e já ficava ofegante. Minha respiração estava horrível, não conseguia jogar bola e nem fazer nada de exercícios físicos, pois tudo me cansava. Também estava percebendo constantes dores de cabeça. Eu ajudava o Tarsio na Academia Carioca e fazia mapeamento nos idosos. Comecei a verificar a minha pressão também e percebi que quando estava com dor de cabeça, a pressão estava alta. Com exames foi constatado que eu estava hipertenso.”
Depois de 28 anos fumando (desde os 16 anos), o agente comunitário de saúde parou de fumar há mais de 5 anos, em outubro de 2016, e hoje conta sua história como inspiração para novos participantes do grupo, que para ele foi fundamental nesse processo.
“Eu fazia mal não só a mim, mas às minhas filhas também, pois fumava dentro de casa, em qualquer lugar, não tinha muito respeito. Só depois, frequentando o grupo, é que percebi o mal que fazia. No grupo é mostrada a realidade do que o tabagismo causa e os benefícios de largar o cigarro. Hoje me sinto muito bem de saúde, foi ótimo para mim.”
Os grupos seguem cartilha do Ministério da Saúde. Na imagem, o ex-fumante Alexander – Foto: Pedro Conforte
O Programa de Controle do Tabagismo
Dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde apontam que no Brasil mais de 160 mil mortes anuais são atribuíveis ao tabaco, ou seja, em média 443 mortes por dia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo. A OMS aponta, também, que mais de 1 milhão de pessoas morrem todos os anos devido ao tabagismo passivo. Por isso, o Dia Mundial Sem Tabaco (31/05), foi criado em 1987, para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo.
O Programa de Controle do Tabagismo, da prefeitura do Rio, tem cinco linhas de ação: ambientes 100% livres de fumo; tratamento para deixar de fumar; prevenção da iniciação no tabagismo; mobilização em datas comemorativas; e divulgação da legislação.
Na Clínica da Família Lecy Ranquine, o Programa de Controle do Tabagismo começou em 2016, com o profissional de Educação Física Tarsio Monteiro, a gerente da unidade Andrea da Silva e a enfermeira Maria Claudia Souza. Tarsio hoje coordena o grupo antitabagismo, destinado às pessoas que estão no processo de parar de fumar, o qual dá orientações e mostra as formas de tratamento e entendimento da dependência do tabaco.
Os grupos contam com uma equipe multidisciplinar composta por enfermeiro, nutricionista, assistente social, psicólogo e educador físico. Na unidade há 10 pessoas nos grupos e mais 26 em fase de acompanhamento (quando passam do primeiro mês de tratamento).
No primeiro mês do grupo, são feitos um encontro por semana, no segundo, passam a acontecer quinzenalmente e a partir do terceiro mês é realizado um encontro mensal para avaliação do tratamento. Os encontros acontecem por 12 meses, após esse período, o paciente passa a ser considerado ex-fumante e recebe alta do programa.
Seguindo a cartilha do Ministério da Saúde, as quatro primeiras reuniões abordam os seguintes temas: entender por que se fuma e como isso afeta a saúde; os primeiros dias sem fumar; como vencer os obstáculos para permanecer sem fumar; benefícios obtidos após parar de fumar. Após abordado o tema semanal, os participantes têm a oportunidade de falar sobre suas experiências.
O coordenador do grupo Tarsio Monteiro com a participante Daniele Munike – Foto: Pedro Conforte
Daniele Munike, de 33 anos, é uma das participantes do grupo. Ela está há um mês sem fumar e esta é a primeira vez que tenta abandonar o cigarro. Fumante desde os 16 anos, ela teve no incentivo de um dos filhos (de 14 anos) a sua motivação para começar a frequentar o grupo. Ainda amamentando uma bebê de 1 ano e 6 meses, Daniele entende que deixar o tabaco vai ser bom para sua saúde e de sua filha.
“Acho que sou a mais nova de idade no grupo e vejo que não quero chegar aos meus 40, 50 anos sendo fumante. Eu vejo o que eles relatam, que sentem falta de ar, que não faz bem a eles e eu não quero ter que passar por isso também”. Ela ressalta que os encontros são livres de julgamento e têm sido de grande ajuda. “O Tarsio não nos critica, mas procura ajudar. Ali é um espaço de conselhos e palavras de incentivo”.
O coordenador Tarsio acredita que a saúde é um aspecto amplo, que envolve corpo e mente, por isso, se especializou para trabalhar com tabagismo. “O parar de fumar melhora os hábitos de vida, o aspecto motor, cardiorrespiratório e a autoestima do paciente. É nesse sentido amplo do cuidado com o paciente que a gente pensa”. Para ele, é gratificante acompanhar a melhora da qualidade de vida de seus pacientes.
As reuniões do Programa de Controle do Tabagismo na Clínica da Família Lecy Ranquine acontecem às quartas-feiras, 14h. Informações sobre abertura de turmas podem ser obtidas na unidade de segunda a sexta-feira, de 7h às 18h e aos sábados de 8h às 12h, no endereço Estr. do Campinho, S/n – Campo Grande, Rio de Janeiro.
Em 12/05, quando se comemorou o Dia Internacional da Enfermagem e do Enfermeiro, profissionais do Hospital Municipal Albert Schweitzer (HMAS) – enfermeiros e técnicos de enfermagem – receberam o Prêmio de Honra ao Mérito Heróis da Enfermagem – “Olho no Olho: Há vida por trás da máscara”. O diploma foi entregue pelo Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ) aos profissionais que se destacaram no combate à pandemia de covid-19.
A cerimônia de premiação contou com a presença da presidente do Coren-RJ, Lilian Behring. Os coordenadores técnicos de enfermagem do Albert Schweitzer, Diego Bacan e Douglas Andrade, também fizeram parte da mesa. Ao todo, foram seis homenageados da unidade: Sant Clair Neivas, Evandro da Cruz, Elizete Silva, Glaucia Fernandes, Carla Frades e Marques da Costa.
O objetivo da premiação é reconhecer profissionais que honram seu compromisso em salvar vidas, mesmo em um cenário inédito e desafiador. Todos os homenageados contraíram o vírus da covid-19 e foram eleitos por votação feita pelos colegas de categoria.
Sant Clair Neivas, que está no HMAS há sete anos, conta que atuar na linha de frente na pandemia foi o maior desafio que ele enfrentou em seus 21 anos de enfermagem. Sua mãe faleceu de covid-19, mas ele permaneceu firme em sua missão. “Éramos soldados na guerra em combate a essa doença que devastou o mundo. A covid-19 levou embora o maior amor da minha vida, minha mãe. Esmoreci, meu chão se abriu. Mas eu ainda tinha um desafio enorme pela frente, um compromisso com a sociedade, que é ajudar a salvar vidas. O percurso foi árduo, mas vencemos!”, conta emocionado.
Profissionais de enfermagem do Hospital Municipal Albert Schweitzer recebendo a premiação
Homenagem aos profissionais do Hospital Municipal Hugo Miranda
Os colaboradores do Hospital Municipal Hugo Miranda, em Paraty, também receberam o Prêmio de Honra ao Mérito Heróis da Enfermagem, do Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ), no dia 11/05. Ao todo, foram quatro profissionais homenageados: Neires Rosa e Thais Rodrigues (técnicas de enfermagem) e Dalva Cristina Ferreira e Leandro de Souza (enfermeiros).
A cerimônia de premiação – destinada aos municípios de Angra dos Reis e Paraty – contou com a participação da coordenadora do Prêmio Heróis da Enfermagem, Cristiane Bernardo, e da presidente do Coren-RJ, Lilian Behring. A gerente de enfermagem Jorwana Grisol Alves, do Hospital Hugo Miranda, também esteve presente.
Profissionais do Hospital Municipal Hugo Miranda que tiveram atuação de destaque no enfrentamento da Covid-19